Após três meses do crime, mandante do homicídio do menor Samuel Soares Marques, de 14 anos, continua foragido.
Nesta semana, ocorreu a primeira audiência do caso que chocou a cidade. Samuel Soares Marques, de apenas 14 anos, foi brutalmente assassinado e degolado no dia 6 de janeiro — crime atribuído ao grupo liderado por William Silva Miranda. Por Monica Honey — 04/04/2025
Monica Honey


No próximo domingo (06/04/2025), completam-se três meses desde que Samuel Marques, de apenas 14 anos, foi encontrado morto em um matagal, numa cena que escancarou a crueldade de uma facção criminosa e deixou familiares, amigos e vizinhos em busca de justiça.
Esta semana, o caso teve novos desdobramentos: ocorreu a primeira audiência sobre o assassinato, na qual os suspeitos já presos foram ouvidos. A 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), responsável pelas investigações, mantém o foco em localizar o mandante do crime, William Silva Miranda, que segue foragido e é apontado como líder do grupo criminoso Comboio do Cão (CDC).
Entenda o crime
Data do homicídio: Samuel foi brutalmente assassinado em 6 de janeiro de 2025.
Circunstâncias: O corpo do adolescente foi encontrado no dia seguinte, em uma área de matagal próxima ao Córrego do Jacaré, com o pescoço cortado, uma das mãos decepada e 32 ferimentos de faca.
Facção investigada: A polícia atribui o crime ao CDC, organização em que Samuel supostamente atuava no tráfico de drogas antes de ser executado.
Suspeitos presos: Dois integrantes foram localizados e presos durante a Operação Redenção, deflagrada em 29 de janeiro:
Ruan Felipe Barbosa Oliveira (20 anos), conhecido como “Zaroio”;
Mateus Cruz Souza (21), chamado de “Suetam”.
Principal foragido: William Silva Miranda (30 anos), também chamado de “Chuchu” ou “Papai”, teve seu registro de Caçador, Atirador Esportivo e Colecionador (CAC) suspenso e permanece em fuga.
Ultimas informações
Amigos e familiares de Samuel, descrito como um jovem “engraçado, gente boa e extrovertido”, ainda tentam lidar com a dor da perda. A expectativa é de que as investigações avancem e cheguem à prisão do último suspeito, para que o crime seja completamente elucidado.
Apesar das prisões já efetuadas, causa indignação na família o fato de, três meses após o crime, a Polícia Civil do Distrito Federal ainda não ter conseguido localizar e prender William Silva Miranda, apontado como mentor e líder da execução brutal de Samuel.
Nossa reportagem fez contado com a delegacia responsável pela investigação solicitando informações sobre o andamento das investigações, entretanto, até o momento não obtvemos respostas.
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